sábado, 1 de março de 2008

As loucuras da paixão

Por Daniel Lucas

São Paulo é a “capital” do Brasil. Certo? Errado. Mas, assim que deveria ser. Quando o tema: Isso só acontece em São Paulo foi escolhido acredito que todos encontraram dificuldades para delimitar um assunto. Conversando com algumas pessoas estava disposto a aceitar sugestões, gostei de algumas e outras não.

A sugestão aceita foi a do meu grande amigo Edemilson: inteligente, exigente, alegre, companheiro. E, vale a pena ressaltar que, ele é grande no peso, ou seja, mais de 100 quilos, mas o tamanho e os quilinhos a mais são proporcionais para abrigar um coração tão generoso que Deus lhe concedeu.

A sugestão de meu amigo foi escrever em relação as quantidades de “filas” no dia-a-dia, mas pensando melhor decidi relatar as estórias contadas numa fila. Segundo o verbete do dicionário: fila é fileiras de pessoas que se colocam umas atrás das outras, pela ordem cronológica de chegada a um ponto de chegada em veículos urbanos, a guichês ou a quaisquer estabelecimento haja afluência de interessados.

Fila é uma palavra que todo paulistano detesta ouvir e, principalmente, participar. Nas filas existem algo interessante e muitas vezes bizarro, são as estórias contadas por alguns acidou integrantes delas.

Certo dia estava na espera da lotação, 3766, destino ao Conjunto José Bonifácio – Itaquera, um bairro de aproximadamente 25 KM do Centro de São Paulo, como era horário de pico a quantidade de pessoas na fila era imensa. Estava eu curtindo uma música maravilhosa de Paula Lima: Só tinha de ser com você, quando fui interrompido com uma risada inexplicável.

Quando olhei para trás, eu não sabia se dava risada da mulher que estava contando uma estória, ou do semblante daquela que escutava. Duas mulheres fantásticas que poderiam fazer sucesso em qualquer emissora de televisão, pela tamanha espontaneidade e pela criatividade ao relatar um acontecimento.

Umas delas contava a respeito de um casal, provavelmente, classe média alta chegando duma festa embriagado. E, mais que ouriçados para uma noite “caliente”, regado a desejos acelerados esqueceram que tinham empregada, assim se entregando “as loucuras da paixão”.

Realmente foi uma loucura, porque essa dupla perfeita, de “palavras e semblantes incoerente”, interrompeu a música e, ainda, fez eu seguir na viagem e descer três pontos após do que deveria.

Agora, vale a pena reclamar das filas em São Paulo? Acredito que não. O que vale é encontramos brechas para nos divertimos em qualquer situação.
Isso só acontece em São Paulo: O que? Pinga? Não. Pimba? Também não. “Vou te falar viu, só pensa naquilo? É claro que não. Estou pensando agora na “fila” que tenho que pegar amanhã.

6 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Daniel Lucas,ou melhor, editor-responsável do Grita. Belo blog, belo rapaz.Como eu conheço vc. desde suas primeiras produções textuais mais "conscientes", por assim dizer, reconheço e admiro todo o progresso que alcançou como escritor e isso é muito bom de se ver e admirar, porque vc. continua ali: exercitando, tentanto e evoluindo, o que é melhor.Sua crônica surpreende porque, num primeiro momento, parece que vai trilhar o caminho da crítica em relação às filas e o tanto de falta de respeito ao cidadão que elas representam. No entanto, no meio do caminho, o texto pega outra trilha e segue um rumo mais irônico e leve, como é típico da crônica. Bom, muito bom o texto em seu aspecto estrutural, seu desenvolvimento e tudo o mais. Mas, vc. sabe, né, Daniel ? Precisa de um pouco mais de cuidado com o uso da língua na modalidade escrita, precisamos revisar o texto e atentar para algumas ocorrências gramaticais, certo ? Mas isso eu falo para vc. em off, ok ? É muito bom ter você no projeto. Continue firme.

Beijos

Ana

3 de Março de 2008 15:54

Marco Aurélio disse...

Rapaz, a história é boa, mas precisava de um pouco mais de cuidado. Palavras são coisinhas muito viadas, e gritam quando se sentem maltratadas. Tem muitas delas gritando aí no seu texto. Mais cuidado, mais cuidado...

Marco Aurélio disse...

Ah, outra coisa: seu texto só começa no quarto parágrafo, o começo todo é um Pinóquio de cera.

Fernando Thadeu disse...

Blz! Meu, eu tenho um certo problema de super imaginação, e a partir de onde vc começou a contar sua estória, já fiquei ligado, pois chamou muita atenção a descrição das duas velhinhas, mas ai vc acabou tudo muito rápido, achei q só faltou um pouquinho mais de ficção. hehehe....é bom viajar na estória.

Zúnica disse...

Não vou dar ainda a minha opnião por comentário, uma vez que vou fazer a crítica. I will be back.

O nome Pândega quer traduzir nosso propósito: fazer o que gostamos - escrever - e trocar idéias, sem qualquer pretensão que não seja nos divertir e festejar.