sábado, 1 de dezembro de 2007

Bicicletas x armas (crítica ao texto Esse tal mundo free

Abaixo, segue análise feita sobre o texto Esse tal mundo free, de minha autoria, e que foi publicado neste sítio, dia 11/01/2008 . Quem assina a análise é meu xará, Fábio Silva [não sei se é parente do Lula. Pergunte a ele, leitor], que é estudante de jornalismo e blogueiro do Expresso sem Açúcar, por favor!
Bicicletas x Armas
Fábio Silva
Quando li o título que Fábio resolveu dar ao seu texto sobre os freegans, tive o pressentimento de que leria algo irônico, provocador... E acertei, ou melhor, o autor acertou. Fábio levou um freegan para dentro de nossas casas, fez com que dividíssemos a mesma mesa para que, então, provássemos um pouco do seu prato de esperança.Fábio sabia onde e como queria nos tocar. Por isso, acertou, também, na escolha das personagens. Deu a todas elas o espaço de que precisavam e nome somente a quem deveria dar: Ao freegan [Gaio] e ao anarquista extremista de elite [Edu]. Este, embora apareça na hora certa [no final], tem sua opção “free” de ser, um pouco prejudicada pelo tom de indiferença que o autor dá, ao assumir que, para ele, pouco importa o que ele é, mas o que faz. Postura diferente da que tem com o freegan.“Esse tal mundo free”, título que se encaixa perfeitamente como jargão pejorativo a todo movimento novo, seja ele “freegan” ou “anarquista extremista de elite”, mostra-nos que, apesar de vivermos sob um regime [no caso, capitalista], somos livres, sim... Somos frees para escolhermos entre montarmos numa bicicleta e pegarmos numa arma.

O nome Pândega quer traduzir nosso propósito: fazer o que gostamos - escrever - e trocar idéias, sem qualquer pretensão que não seja nos divertir e festejar.